Ciência
– Mundo Cientifico –
Nova tecnologia de
próteses pode mudar a vida de amputados
Por Discovery Brasil
24 de janeiro de 2014
No dia 15 de julho de 2012, em uma missão de
reconhecimento de rotina na província de Helmand no Afeganistão, o Marine,
Sargento James Sides, estendeu a mão direita para pegar uma bomba. O
dispositivo explosivo improvisado detonou. Sides ficou cego do olho esquerdo e
perdeu o braço direito logo abaixo do cotovelo.
Depois de uma longa recuperação
no Walter Reed National Military Medical Center, o técnico em desarmamento
bélico, aprendeu a usar uma mão protética. Em seguida, 11 meses depois, ele
voltou para o hospital – desta vez, para colocar um implante cirúrgico, que
poderia representar o futuro das próteses.
Os sensores mioelétricos
implantados (IMES – implanted myoelectric sensors) no braço direito de Sides
podem “ler” seus músculos e traduzir “pretensões de movimentos” em movimentos
reais.
O sistema IMES, como seus desenvolvedores estão chamando,
pode ser o primeiro controlador multi-canal implantado para próteses, que
permite vários movimentos ao mesmo tempo. Sides é o primeiro paciente em um
estudo que pretende passar pela aprovação do FDA, entidade do governo americano
que regula, entre outras coisa, procedimentos médicos.
O sistema usa os músculos que
ainda restaram no braço amputado e com uma meia-dúzia de eletrodos capta seus
sinais.
Os minúsculos eletrodos de
platina e irídio, tem cerca de 0,66 centímetros de comprimento e um décimo de
uma polegada de largura, e são incorporados diretamente no músculo do paciente.
Eles são alimentados por indução
magnética, então não haveria necessidade de trocar as baterias, essa foi uma
parte do desenvolvimento crucial para torná-lo fácil de usar.
Ele traduz sinais musculares em
ações mecânicas em menos de 100 milissegundos. Segundo Sides, é tudo
instantâneo: “É exatamente como se eu ainda tivesse uma mão.”
Texto em PDF:
Disponível em <
http://noticias.discoverybrasil.uol.com.br/nova-tecnologia-de-proteses-pode-mudar-vida-de-amputados/
> Acesso dia 24 de janeiro de 2014.
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